quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Semelhante.

Belos frutos apodrecem e perdem seu sabor. Pessoas mudam e perdem sua essência, seu valor.São coisas da vida, ação do tempo, quase inevitavelmente isso acontece, creio que tudo seja questão de tempo, cultivo e convivência.E as lembranças...? são como as sementes,devem ser enterradas.


Ana.

sábado, 23 de março de 2013

Sonho confuso, novamente!

Eu já sabia, tentei avisar!..mas não, eles não quiseram me ouvir, simplesmente ignoraram e não quiseram ver que o lugar onde estavam e que parecia ser feliz abrigava as almas mais horrendas e perversas dos confns do inferno, que de tão severas apresentavam-se como anjos meigos.
Ja era tarde e todos riam, principalmente a noiva, pois era um dia muito especial, e como todos eram jovens e exalavam vida e queriam diversão, tiveram a infeliz ideia de fazer a competição, mas eu tentei avisar! Uma resposta errada, e caiam em um fundo falso; mas não era só isso, não como eles pensavam que era! Lá estava, a criatura que jamais imaginei ver, e com um nome tão assustador quanto seu grunido e sua aparência, que fazia empalidecer até o mais destemido dos homens. E a competião começou. Eu tentei, eu falei, insisti, mas de nada adiantou. E então a noiva foi a primeira a começar a brincadeira, havia risos, música e muita vontade de viver. Uma resposta errada. Essa foi a porta do calabouço se abrindo, e ela compreendendo, mais do que depressa o que quis dizer. Ao cair, ela viu a poucos centímetros um desenho de uma pessoa no chão, com os braços abertos e uma faca com a ponta virada para cima, onde ela deveria ter caído, mas isso não a assustou tanto quanto oque surgiu diante de seus olhos, e então ela desejou de toda sua alma ter caído sobre a faca, senti isso quando vi o horror em seus olhos e não pude fazer nada. E então tudo fica confuso.
Eram sete, me recordo. Todos os sete precisavam morrer.
O primeiro me passa aos olhos muito rápido, só vejo o vulto, e paro, não consigo ver o que realmente aconteceu, mas era para ter sido meu fim. Ainda tudo continua muito confuso e embaçado, e então vejo o segundo, que passa rápido demais, me tira atenção e quase me faz cair na terceira armadilha. Essa terceira, um pouco mais nítida, se apresenta na forma de uma criança enferma, abandonada em um carro, e ao se aproximar e tentar fechar a porta, seu rosto se desfigura e se mostra na sua real forma, e de menina frágil e doente passa para uma criatura terrível e com uma força física espantosa e aparência tão horrenda quanto a do calabouço...
Sou mais ágil que ela, e a consigo trancar no carro, e lá a vejo se dissipar...
Tudo volta a ficar muito mais confuso.
Vejo um jovem com lágrimas nos olhos, e ele me fala algumas palavras, tão duras que me ferem na alma, mas não consigo me recordar disso quando acordei.
Assim que ouvi as palavras, tentei acordar mas não consegui, apenas entreabrir os olhos, e perceber a presença de alguém, sentado ao meu lado na cama, com as pernas cruzadas. Novamente vejo o rapaz com lágrimas nos olhos, desta vez seus olhos e suas lágrimas são tão negras quanto o breu. Vejo uma mão se aproximar, tento acordar, estou ofegante e com lágrimas nos olhos. Finalmente consigo sussurrar ''amor'' e meu noivo tira o cobertor que me cobria,isso me faz sentir melhor, mesmo que ele não tenha percebido nada. Então fico atormentada e com lágrimas nos olhos, e minha alma ainda dói com aquelas palavras..
É confuso escrever, mais ainda entender esse sonho, pois neste, em especial, encontrei muita dificuldade em descrever detalhes, cores e sabores, ainda não entendo o porque. Já tive este sonho há um tempo atrás, e ainda assim é complicado..pois aquelas imagens tão ricas em detalhes não me surgem a mente com tanta facilidade, muito menos aquelas palavras, que me fizeram doer a alma, e que ainda não sei quais são.

Ana.